Obama pede maior vigilância por causa do 11 de Setembro

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, pediu neste sábado (10) a sua equipe de segurança nacional que aumente a vigilância na véspera de completar dez anos dos atentados de 11 de setembro de 2001.

O presidente se reuniu com a cúpula do governo, com a qual repassou os esforços para enfrentar as possíveis ameaças e os passos tomados para melhorar a situação. Trata-se da terceira reunião de Obama em torno dos preparativos de segurança para o aniversário que a Casa Branca torna pública nesta semana.

Como indicou a residência presidencial em comunicado, no encontro deste sábado Obama "elogiou a excelente coordenação, incluindo o compartilhamento de dados, entre os funcionários locais, federais e estaduais". Também "instruiu sua equipe que acompanhe atentamente toda informação sobre ameaça e garanta estado de vigilância e preparação por causa do aniversário dos atentados", acrescentou a Casa Branca.

Para o presidente, "os Estados Unidos não devem relaxar os esforços na luta contra o terrorismo nas semanas e meses após o aniversário", mas a segurança dos cidadãos deve continuar como "prioridade diária" para todos os organismos.

Obama ressaltou que quer permanecer informado sobre qualquer assunto relacionado à ameaça recebida em torno dos dez anos dos atentados de 2001 e pediu atualizações constantes sobre os preparativos de segurança.

Na reunião estiveram presentes, entre outros, o secretário de Justiça, Eric Holder; a secretária de Segurança Nacional, Janet Napolitano; o conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Tom Donilon, e o novo diretor da Agência Central de Inteligência (CIA), David Petraeus.

O encontro ocorre enquanto as autoridades continuam a investigação em torno da ameaça "específica e real", embora não confirmada, sobre os preparativos de um atentado.

Aparentemente, a ameaça se refere a três indivíduos que planejavam executar um atentado com carros-bomba em Nova York e Washington. A imprensa americana indicou que, aparentemente, dois dos três indivíduos têm passaportes americanos.

A rede de televisão CNN divulgou na sexta-feira que os serviços de segurança teriam localizado dois dos suspeitos. O terceiro estaria em viagem na Europa, o que aumentou as medidas de segurança em ambas as cidades.