Nos últimos dez anos, o 11 de setembro se tornou o dia mundial para se lembrar o que estavámos fazendo na hora do fatídico atentado. Não é para menos: a maior potência do mundo foi fortemente atingida com os atentados terroristas em Nova York e Washington.
Fomos até a rua 25 de Março, uma das mais populares de São Paulo, para ouvir os relatos das pessoas. Com poucas exceções, quase todas têm na ponta da língua o momento em que viram, ou ouviram, a colisão dos aviões com o World Trade Center.
José Aparecido Silva Vieira, o artista de rua que encarna o personagem Chaves pintado de dourado, conseguiu lembrar ao R7 até o cardápio do dia.
- Estava em casa, fazendo um cuscuz bem gostoso, quando de repente vi tudo pela televisão. Tinha amigos por lá. Esse 11 de setembro vai ser muito triste mesmo.
A dentista libanesa Hanan Saleh, que passava pela região acompanhada do marido, recebeu a notícia durante sua viagem ao Líbano. Estar no exterior, sem saber o motivo dos ataques, só aumentou a preocupação.
- A gente ficou com medo na volta para casa de avião. Estávamos com um filho pequeno. Me impressionei muito com aquelas pessoas se jogando das torres.
O vendedor aposentado Henrique Lazo espiava com rabo de olho a reportagem do R7 e fez questão de dar o seu depoimento. Ele era motorista de ônibus na época e ouviu tudo pelo rádio. Impressionado, chegou correndo em casa para acompanhar tudo pela TV, ao lado da mulher.
- Como o Titanic [navio] afundou, podem acontecer coisas que a gente nem imagina. Eu acho mais difícil uma coisa dessas ocorrer no Brasil, mas não deixa de ter o risco. Em outros países pode acontecer também, e até pior.
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