Os bancários do Rio de Janeiro rejeitaram, durante assembleia que aconteceu nesta quinta-feira (22), a proposta de 7,8% de reajuste feito pelos bancos e decidiram entrar em greve a partir da próxima terça-feira (27). De acordo com a categoria, o índice é rebaixado e não se justifica frente aos lucros recordes dos bancos. Os bancos também não avançaram em relação à PLR (Participação nos Lucros) propondo a mesma regra do ano passado: 90% do salário mais R$1.100,80, com teto de R$ 7.181. Os bancos também disseram não à reivindicação de um reajuste maior para o piso (o do ano passado foi de 16,3%) e a todas as propostas relacionadas à saúde, fim das metas abusivas de venda de produtos e do assédio moral e segurança bancária, apesar das mortes em saidinhas de banco e sequestros. Reivindicações Os bancários defendem 12,8% de reajuste salarial (reposição da inflação mais 5% de aumento real), PLR de três salários mais R$ 4.500; piso de R$ 2.297,51 (salário mínimo do Dieese), tíquete-refeição e vale-alimentação de um salário mínimo cada (R$ 545), plano de carreira, cargos e salários e auxílio-educação. Setor que mais lucrou no país O setor financeiro foi o que mais lucrou no primeiro semestre deste ano. O lucro dos sete maiores bancos (Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Itaú Unibanco, Santander, Bradesco, HSBC e Safra) foi de R$ 26, 5 bilhões. O aumento foi de 20% em relação ao mesmo período do ano passado. De acordo com o presidente do sindicato dos bancários do Rio de Janeiro, “os bancos têm todas as condições de atender às reivindicações dos bancários".
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
Bancários rejeitam proposta salarial e devem entrar em greve na próxima terça-feira
18:58
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