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quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Orlando Silva defende convênio suspeito do Ministério do Esporte com cartolas

O ministro do Esporte, Orlando Silva, defendeu nesta quarta-feira (7) o contrato assinado sem licitação com a Sindafebol. O convênio, suspeito de ser “fantasma”, desembolsou R$ 6,2 milhões para o cadastramento de torcidas organizadas, porém nenhum serviço foi prestado até o momento.

Silva participou nesta manhã do desfile em comemoração ao Dia da Independência, em Brasília, e comentou as denúncias. O ministro disse que há “segurança jurídica” no contrato e que está “seguro quanto à correção do convênio”.


- Nós analisamos o convênio, observamos e vimos que está tudo dentro da lei. [...] Então, nós estamos seguros quanto à correção do convênio.

O ministro justificou o atraso nos trabalhos dizendo que um projeto piloto semelhante está sendo tocado no Paraná e que somente após sua finalização será possível estender ao restante do país.

- Não foi iniciada a execução porque neste momento acontece um projeto piloto no Paraná, que não há nenhum custo para o governo federal. Não foi. O recurso está na conta, intocável e a decisão é executar o convênio depois de analisar o projeto piloto, testando metodologia, equipamento, para que ele seja mais eficaz.

Com objetivo de cadastrar torcidas organizadas para a Copa – projeto Torcida Legal - o ministro Orlando Silva contratou sem licitação o Sindafebol, entidade comandada pelo ex-presidente do Palmeiras Mustafá Contursi.

Na semana passada, o ministério resolveu manter o contrato suspeito depois que Mustafá Contursi detalhou ao secretário nacional de futebol do ministério, Alcino Reis, o projeto piloto que a entidade vem desenvolvendo em Curitiba.

Segundo reportagem do Estado de S. Paulo, a própria entidade teria admitido não ter condições de assumir o contrato. Orlando Silva, porém, negou que a Sindafebol não tenha capacidade técnica.

- Não é o que eles nos dizem. Foi feita uma edição de uma frase do dirigente de uma entidade, mas não é o que eles nos dizem. Eles formalmente afirmaram em uma reunião da semana passada que têm capacidade para realizar.

Silva reuniu-se na segunda-feira (5) durante mais de 3 horas com a presidente Dilma Rousseff, no Palácio do Planalto, e deixou o local sem falar com a imprensa. Na manhã de hoje, afirmou que o assunto do encontro girou em torno das obras de preparação para a Copa do Mundo e minimizou as denúncias em sua pasta.

- A presidenta fez um balanço de duas horas conosco sobre a preparação do mundial e apenas questionou temas ligados à preparação do mundial, à preparação de estádios, mobilidade urbana, de portos e aeroportos. Uma conversa geral. E discutimos também uma proposta de lei geral. Então foi uma reunião focada na Copa do Mundo.

O ministro disse ainda estar disposto a enfrentar uma convocação ou um convite para comparecer ao Congresso Nacional e prestar esclarecimentos sobre as denúncias. A oposição se articula para tentar aprovar um requerimento com essa finalidade.

- Eu não fui convidado nem convocado. Agora, eu estou sempre à disposição do Congresso Nacional. Eu vou inúmeras vezes porque o papel que tem o ministro de Estado, inclusive, é permanentemente prestar esclarecimentos à sociedade, ao Parlamento.

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