A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta quinta-feira (1º) que haverá necessidade de criar uma nova fonte de financiamento para a área da saúde, mas ressaltou que os recursos provenientes dessa fonte têm que ser destinados exclusivamente ao setor.
Em entrevista à Rádio Itatiaia, de Belo Horizonte, a presidente afirmou que apenas a aprovação da Emenda 29, que regulamenta os gastos dos três níveis de governo com o setor, não vai melhorar a qualidade da saúde.
- Em geral, a Emenda 29 mantém o atual padrão da saúde. Ela permite que você restrinja o que é saúde. É importante que a população saiba disso. Porque, se quiser resolver a saúde, vai ter que investir mais nessa questão. E aí nós vamos ter que discutir, de forma séria, como é que se faz um investimento maior. Ninguém vai fazer a mágica de dizer para o povo brasileiro que a saúde do Brasil vai melhorar se não tiver mais investimento. E tem de dizer de onde sai [o investimento].
No fim da manhã, Dilma participou da inauguração da siderúrgica da joint venture Vallourec & Sumitomo Tubos do Brasil, em Jeceaba, no Campo das Vertentes mineiro.
- Não sou a favor daquela CPMF por conta de que ela foi desviada. O dinheiro não foi para a saúde. Foi para fazer outras coisas. Agora, entre esse fato e o fato de falar que não precisa [dos recursos], está errado. Vai precisar, sim.
Dilma ressaltou que vai “lutar” para que os recursos investidos pelo governo cheguem a seu destino.
- Essas pessoas que melhoraram de vida, todas as pessoas que vão melhorar vão querer o quê? Serviço público de qualidade. Vão querer educação de qualidade, saúde de qualidade, segurança de qualidade. É função de um governo buscar isso com todas as suas forças. Com os recursos que eu tenho, vou trabalhar diariamente para garantir que aquele R$ 1 destinado àquele lugar chegue ao lugar que foi destinado.
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