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sábado, 10 de setembro de 2011

Defesa Civil confirma segunda morte por causa das chuvas em Santa Catarina

A Defesa Civil confirmou na tarde deste sábado (10) a segunda morte por causa das chuvas no Estado de Santa Catarina. De acordo com o boletim do órgão, divulgado às 18h, a segunda vítima do mau tempo é um homem de 50 anos, que estava embriagado e se afogou ao cair na água da enchente em Itajaí, que chegava a 1 m de altura na hora do ocorrido.

A primeira morte registrada foi de um homem de 66 anos, em Guabiruba. Ele estava trabalhando no telhado de sua casa, quando o teto desabou e ele caiu.

Nesta tarde, o órgão também informou que na região rural que tem influência do Itajaí Mirim o nível do rio já diminuiu 63 cm. O pico máximo foi registrado à meia-noite, quando o rio atingiu 2,86 m. Às 16h, o rio atingiu 2,23 m.

Já na região rural que sofre influência do Itajaí Açu a queda no nível do rio é de 24 cm, sendo que o máximo foi registrado às 2h deste sábado com 3,39 m e, às 16h, atingiu 3,15 m. Neste ponto a queda é mais lenta porque sofre influência da maré.

Na região do Itamirim, o pico máximo foi registrado às 8h de hoje, quando o Itajaí Mirim atingiu 3,92 m. Às 16h, o nível estava em 3,79 m, queda de 13 cm. Já na região do Bambuzal, o rio já diminuiu 38 cm registrando o máximo à 1h com 3,08 m e, a mínima, às 16h com 2,70 m.

Na Canhanduba, a queda até as 16h foi de 12 cm, com máxima registra às 10h com 3,49 m e mínima às 16h com 3,37m. E na Murta que sofre mais a influencia da maré a situação está estabilizada com pico máximo às 4h com 2,34 m e mínima às 16h com 2,20 m (queda de 14 cm).

Afetados

O último boletim da Defesa Civil mostra que mais um município decretou estado de calamidade pública. Com o decreto da cidade de Aurora nesta tarde, sobe para cinco o número de municípios em calamidade no Estado. As outras cidades são Rio do Sul, Brusque, Agronômica e Itopuranga.

As enchentes também fizeram com que 38 municípios decretassem situação de emergência: Alfredo Wagner, Angelina, Araquari, Bocaina do Sul, Botuverá, Canelinha, Caçador, Correia Pinto, Florianópolis, Herval D'Oeste, Ilhota, Indaial, Içara, José Boiteux, Leoberto Leal, Lindoia do Sul, Lontras, Major Gercino, Mirim Doce, Monte Castelo, Navegantes, Papanduva, Petrolândia, Presidente Getúlio, Pouso Redondo, Porto União, Rio das Antas, Rio dos Cedros, Rodeio, Santo Amaro da Imperatriz, Santa Terezinha, São Domingos, Tijucas, Timbó, Trombudo Central, Vidal Ramos, Videira e Witmarsum.

O número de pessoas afetadas pelas chuvas chegou a 927.127 na tarde deste sábado (10). Segundo dados do órgão, há 153.065 pessoas desalojas (que podem contar com ajuda de vizinhos e familiares) e 13.925 desabrigados (que perderam tudo e precisam dos abrigos públicos).

Ainda de acordo com a Defesa Civil, 28.506 casas tiveram danos materiais e 75 municípios tiveram danos em serviços de transporte.

Doações

A Udesc (Universidade do Estado de Santa Catarina) começou a receber, na sexta-feira (9), no Centro de Ciências de Administração e Socioeconômicas (Esag), no bairro Itacorubi, em Florianópolis, doações de alimentos não perecíveis, água, produtos de limpeza e de higiene pessoal, e colchões para ajudar os atingidos pela chuva em Santa Catarina.

A Esag/Udesc fica na av. Madre Benvenuta, 2007, no Itacorubi, em Florianópolis. Outras informações sobre as doações podem ser obtidas no Daag, pelo telefone (0XX48) 3321-8216.

Até este sábado, a Secretaria Estadual de Defesa Civil não estava fazendo campanha de doações. Segundo o secretário do órgão, Geraldo Althoff, as prioridades dos municípios estão sendo atendidas com recursos do Estado, e uma campanha de donativos neste momento demandaria uma estrutura logística e de pessoal.

- Mesmo assim, apoiamos as pessoas que queiram ajudar os locais. Solidariedade é muito importante. Solicitamos que as pessoas que pretendem auxiliar procurem se informar das necessidades das comunidades, e entre em contato com o responsável das doações no município.

A Defesa Civil orienta que os alimentos doados devem estar dentro do prazo de validade, sejam não perecíveis e tenham a embalagem em bom estado. Já colchões, roupa de cama e travesseiros devem estar limpos e em bom estado de conservação, assim como, as roupas e calçados. As peças não podem estar rasgadas ou danificadas.

Assista ao vídeo:

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