Prefeitura diz que não vai mais fechar shopping na zona norte de São Paulo

A Prefeitura de São Paulo informou, na noite desta quinta-feira (29), que irá obedecer a decisão da Justiça e não irá mais fechar o Shopping Center Norte na sexta-feira (30).

"A prefeitura reafirma a importância das medidas adotadas para preservar a segurança dos consumidores, lojistas e trabalhadores do Shopping Center Norte. No entanto, cumprirá, como sempre o fez, a decisão judicial. A Procuradoria Geral do Município analisará as medidas cabíveis."

No início da noite, a assessoria de imprensa do Shopping Center Norte informou que havia conseguido junto à 7ª Vara da Fazenda Pública um mandado para continuar aberto. Em nota, o shopping afirmou que estará aberto ao público e funcionando normalmente nesta sexta, com base em liminar concedida pelo juiz auxiliar Emílio Migliano Neto.

Na tarde desta quinta, a Prefeitura de São Paulo havia enviou nota falando que o TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) assinado entre o Center Norte e o Ministério Público na última quarta-feira (28) era insuficiente para afastar os riscos de explosão apontados pelas análises técnicas da Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo). Por conta disso, a decisão da interdição e suspensão total das atividades do shopping seria mantida.

O shopping assinou um TAC com o Ministério Público para afastar o risco de explosão do estabelecimento. No documento, a empresa se obrigava a manter o monitoramento diário da presença de gases nos poços de medição já instalados. O gás metano identificado está localizado abaixo do piso do empreendimento, sob a camada de concreto.

Na terça-feira (27), técnicos da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente estiveram no Shopping Center Norte e aplicaram um auto de multa no valor de R$ 2 milhões pelo não atendimento às exigências da Cetesb. Foi na mesma ocasião, que os técnicos lavraram um termo de suspensão total das atividades do Center Norte, dos estacionamentos locais, do Carrefour e do Lar Center.

Os estabelecimentos receberam, então, um prazo de 72 horas para suspender totalmente as atividades. A medida seria válida por tempo indeterminado, até que o estabelecimento comprovasse que as exigências da Cetesb estavam sendo implementadas e que não haveria mais risco à população.

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