O número de tablets (pranchetas eletrônicas como o iPad, da Apple, ou o Galaxy Tab, da Samsung) deve triplicar neste ano, chegando a 300 mil unidades – em 2010, foram vendidos 100 mil aparelhos desse tipo. Os dados são da consultoria IDC. Para comparação: no ano passado, o Brasil vendeu 12 milhões de computadores, incluindo desktops (de mesa) e laptops.
De acordo com a empresa, o número poderia ser maior, mas fatores como “a falta de familiaridade de parte dos consumidores com o dispositivo” e o fato de as pessoas ainda estarem esperando os modelos que ainda vão chegar às lojas reduziram os resultados.
Luciano Crippa, coordenador de pesquisas da IDC, diz que o problema não é tanto o preço.
– Esperávamos uma estratégia de precificação um pouco mais alta, por volta dos R$ 2.000. O valor estipulado em torno dos R$ 1.600 facilitou a adesão do público ao produto.
Hoje, o iPad, da Apple, não sai por menos de R$ 1.649. O Galaxy Tab tem preços que variam entre R$ 599 e R$ 2.699, dependendo do plano escolhido pelo usuário.
Crippa diz que as vendas desse tipo de aparelho devem se aquecer principalmente no segundo semestre, quando a nova geração de tablets, que está sendo mostrada agora nos Estados Unidos e na Europa, chegar ao Brasil.
O governo está estudando uma forma de reduzir os preços desses produtos no país. A ideia é colocar os tablets na mesma categoria dos computadores para que as pranchetas eletrônicas possam se beneficiar da isenção de impostos e chegar às lojas com preço mais baixo. Hoje, desktops e notebooks têm redução de 9,25% de PIS/Cofins (Programa de Integração Social/Contribuição para o Financiamento de Seguridade Social), dependendo do valor do produto.
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
Venda de aparelhos como o iPad deve triplicar em 2011
16:49
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