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terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Mortos por terremoto sobem para 75 na Nova Zelândia


O número de mortos no terremoto da Nova Zelândia subiu de 65 para 75 nesta terça-feira (22), enquanto 300 pessoas estão desaparecidas, informou o prefeito de Christchurch, Bob Parker.

Equipes de resgate ainda procuram centenas de pessoas que ainda estão presas sob os escombros em Christchurch, a segunda principal cidade da Nova Zelândia atingida nesta terça-feira (22, no horário local, segunda-feira no Brasil) por um forte terremoto, anunciou a polícia.



Uma equipe de socorristas dos Estados Unidos viajou para a Nova Zelândia para ajudar nos resgates, anunciou o porta-voz do Departamento de Estado americano, Philip Crowley, no Twitter.

A secretária de Estado, Hillary Clinton, transmitiu as condolências dos EUA durante uma conversa por telefone com o colega neozelandês, Murray McCully.

Dia mais trágico do país

O terremoto, de 6,3 graus na escala Richter, pode ser responsável pelo "dia mais trágico na história do país", disse nesta terça-feira o primeiro-ministro John Key.

- Isso é de partir o coração. Este pode ser o dia mais trágico da história da Nova Zelândia.

O tremor aconteceu às 12h51 desta terça-feira na Nova Zelândia (20h51 de Brasília, segunda-feira), a 5 km de Christchurch e a apenas 4 km de profundidade, segundo o Instituto de Geofísica dos Estados Unidos (USGS). Vários tremores secundários foram registrados, o mais intenso deles de 5,6 graus

Christchurch, cidade de 340 mil habitantes, já havia sido abalada em 4 de setembro de 2010 por um terremoto de 7 graus, que não provocou mortes, mas causou danos materiais consideráveis.

Terremoto fechou aeroporto e esvaziou o centro

O terremoto desta terça-feira, durante o dia, "foi muito pior, não tanto pela intensidade, mas sim pelos danos", afirmou uma fonte do corpo de bombeiros.

Pessoas feridas, com sangue no rosto, deixavam os imóveis e caminhavam perdidas pelas ruas, apoiadas umas nas outras. A televisão local também exibiu cenas de pânico pouco depois do tremor.

Na praça principal da cidade, era possível ouvir os gritos das vítimas. O campanário da catedral desabou e o prédio de seis andares da emissora de TV regional ficou destruído.

O prefeito da cidade, Bob Parker, declarou estado de emergência, o que permite fechar os acessos ao centro da cidade para garantir a segurança pública e facilitar o trabalho das equipes de resgate.

O prefeito disse ter informações sobre ônibus presos debaixo de prédios que desabaram, estacionamentos subterrâneos muito danificados, que afundaram total ou parcialmente, além de pessoas presas dentro de edifícios do centro de Christchurch.

O aeroporto foi fechado e a polícia anunciou o início do esvaziamento do centro da cidade.

Situada no círculo de fogo do Pacífico, a Nova Zelândia registra até 15 mil tremores por ano. O terremoto mais violento desde o início das estatísticas matou 256 pessoas, em 3 de fevereiro de 1931, na baía de Hawke, na Ilha Norte.

Embaixada tem telefone de urgência

A Embaixada do Brasil em Wellington, capital da Nova Zelândia, colocou à disposição um telefone para informar sobre brasileiros na região do terremoto.

A representação diplomática informou não ter notícias de brasileiros entre as vítimas e afirmou que vai manter contato com as autoridades locais.

As linhas telefônicas de Christchurch estão avariadas, o aeroporto está fechado e centros de atendimento provisório foram montados em shoppings e outros estabelecimentos comerciais, informou a embaixada.

Os telefones que a representação brasileira colocou à disposição são, para quem liga de fora da Nova Zelândia, 00/xx/64/ 21 473 351. Para quem liga do país: 021 473 351.

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