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domingo, 10 de julho de 2011

Veja o antes e depois de Teresópolis seis meses após a tragédia das chuvas

As marcas da tragédia na região serrana ainda estão por toda parte da cidade de Teresópolis. A equipe do R7 esteve nos bairros da Posse, Caleme, Cruzeiro, Santa Rita, Cascata do Imbuí, Campo Grande, Arrieiro, Vieira, Holliday, Espanhol e Jardim Salaco e constatou que muito material se acumula ao lado de casas, nas calçadas e até em avenidas.

Os deslizamentos de terra e enchentes arrasaram cerca de 80 localidades, incluindo zonas urbana e rural da cidade. As lembranças do desastre não conseguem ser esquecidas pelos moradores. A população convive há seis meses com grande quantidade de escombros, lama, lixo e poeira em grande parte das vias dos bairros atingidos.

Em algumas localidades, dezenas de casas continuam cobertas com camada de até três metros de barro. Uma grande quantidade de lixo se concentra nas calçadas do bairro Espanhol, nos arredores de Arrieiro e no Jardim Salaco. Os escombros das casas, por sua vez, praticamente não foram retirados em nenhuma localidade.
O problema, de acordo com a prefeitura de Teresópolis, é encontrar locais disponíveis para descartar todo o entulho e a terra retirada.

Tragédia das chuvas

Nos dias seguintes à tragédia, cerca de 30 mil sobreviventes ficaram desalojados ou desabrigados. Escolas, ginásios esportivos e igrejas viraram abrigos. Hospitais ficaram cheios de feridos na primeira semana; estando a maioria já recuperada. Uma das consequências da tragédia foi o salto no número de algumas doenças, como leptospirose (provocada pelo contato com a urina de rato). Autoridades então passaram a monitorar casos confirmados e pacientes suspeitos, além de educar o povo em relação à prevenção.

As cidades de Nova Friburgo, Teresópolis, Petrópolis, Sumidouro, São José do Vale do Rio Preto, Bom Jardim e Areal foram as mais afetadas e decretaram estado de calamidade pública. Serviços como água, luz e telefone foram interrompidos, estradas foram interditadas, pontes caíram e bairros ficaram isolados durante alguns dias.

Além da intervenção dos governos estadual e federal, a ajuda também veio através de doações. Pessoas de diversos estados e países se comoveram com a tragédia e enviaram principalmente dinheiro, roupas, alimentos, remédios, água e colchões. Em fevereiro, as maiores necessidades, de acordo com as prefeituras dos municípios afetados, foram material de limpeza, material de higiene pessoal e material descartável (como copos e fraldas).

Os animais que perderam seus donos e conseguiram sobreviver não foram esquecidos pela corrente de solidariedade. Entidades de defesa dos animais e pet shops organizaram feira de adoções. Centenas de cães e gatos ganharam novos lares e há até fila de espera de pessoas interessadas em cuidar dos bichinhos.

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