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quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Caso Mega-Sena: réus devem falar ao júri no quarto dia de julgamento

O quarto dia do julgamento do caso do assassinato do milionário da Mega-Sena, ocorrido em janeiro de 2007, está marcado para ter início a partir das 10h desta quinta-feira (1º). A previsão é de que os quatro réus deverão falar ao júri. O julgamento acontece no fórum de Rio Bonito, na região das Baixadas Litorâneas.

O júri tem no banco dos reús Adriana Almeida, que era casada com a vítima e é apontada como mandante do crime. Também estão sendo julgados a personal trainer Janaína Oliveira, de 35 anos, e os policiais militares Marco Antônio Vicente e Ronaldo Amaral, conhecido como China. Marco Antônio teria participado do planejamento do crime e Ronaldo foi denunciado por ter emprestado a moto usada pelos executores do milionário. Janaína vai a júri por ter apresentado o já condenado ex-PM à viúva. Há dois anos, ele e Ednei Gonçalves Pereira, que trabalharam como seguranças do milionário, foram condenados como os executores do crime.

Na quarta-feira (30), Marcelo Cardoso Braga, cunhado de Adriana Almeida, acusada pela morte do ex-marido Renné Senna, admitiu que mentiu em seu depoimento dado à Divisão de Homicídios, dias após o assassinato do milionário. Braga, que é casado com a irmã de Adriana, ainda disse que na ocasião foi coagido por policiais e obrigado a assinar seu depoimento sem ler.

Segundo o depoimento na DH, Braga, que trabalhava como administrador da fazenda de Sena, teria avisado Adriana quando o milionário seguiu para o bar onde foi morto. Ele costumava ir ao local sem seguranças, o que facilitaria a ação dos criminosos. Na quarta-feira, porém, o cunhado de Adriana negou a versão.

- Eles [policiais] me disseram que eu me arrependeria se não falasse a verdade. Me mostravam as armas durante o interrogatório.

Os jurados terão acesso a interceptações telefônicas feitas durante as investigações do crime. O teor dessas conversas não foi informado.

- Há várias provas, inclusive interceptações telefônicas, que os jurados terão acesso. Além disso, neste caso, todas as testemunhas são importantes.

O crime

René Senna foi morto a tiros na manhã de 7 de janeiro de 2007, no Bar do Penco, perto de sua propriedade, por dois homens encapuzados, que estavam numa moto. Ele estava sem os seguranças. No dia do enterro, começaram as primeiras suspeitas da família do ex-lavrador contra a viúva, que tinha passado o Réveillon com um amante em Arraial do Cabo, na região dos lagos do Rio.

Renné Senna ficou milionário após ganhar um prêmio de R$ 52 milhões na Mega-Sena. Os bens foram bloqueados pela Justiça após o assassinato. A soma de todos os bens da vítima chega a R$ 70 milhões. Entre os imóveis em nome dele estão: uma fazenda em Rio Bonito, uma casa no Recreio dos Bandeirantes, área nobre da zona oeste, e uma cobertura em Arraial do Cabo, região dos lagos. Há ainda uma poupança no valor de R$ 44 milhões.

Testamento

Os herdeiros de Renné Senna brigam na Justiça por causa da divisão dos bens. Eles querem excluir Adriana Almeida da partilha. O milionário fez dois testamentos. No primeiro, ele havia definido que 50% de sua fortuna iria para a filha, e o restante seria dividido em partes iguais entre os dez irmãos e um sobrinho; No segundo testamento, a metade da fortuna iria para Renata e outra para a mulher, a ex-cabeleireira Adriana Almeida.


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