Com a repressão à venda ilegal de produtos em São Paulo, comerciantes que vendiam produtos piratas, na região central, estão migrando para cidades da região metropolitana e Campinas para continuarem com a atividade ilícita. A afirmação foi feita pelo secretário de Segurança Urbana, Edsom Ortega, nesta segunda-feira (5).
Municípios como Osasco, Guarulhos e a região do ABC Paulista têm recebido, segundo Ortega, comerciantes irregulares que até então atuavam em pontos como a da 25 de Março e os centros de compra da avenida Paulista. A movimentação desses vendedores acontece também para cidades como Porto Alegre (RS) e Recife (PE). Dentro de São Paulo, foi constatado que a migração da pirataria vai na direção nas periferias da capital. No entanto, Ortega garantiu que, assim como foi visto na região central de São Paulo, as forças de segurança (Polícia Militar e Guarda Civil Metropolitana) trabalham para combater o aumento do comércio ilegal nos bairros que ficam na borda da cidade. Quem é pego com esses produtos está sujeito à multa, mas não é preso. - O trabalho de inteligência da secretaria, junto com as polícias, é investigar se, por trás desse comerciante há uma rede de criminosos. Assim, podemos garantir que o ambulante cumpra pena, pois, nessa situação, ele pode ser enquadrado como alguém que pratica formação de bando ou quadrilha.
A última grande operação encabeçada pela pasta aconteceu na Feira da Madrugada, entre agosto e setembro deste ano. A fiscalização chegou a interditar o centro de compras e a provocar manifestações dos comerciantes na região central. O local, ressaltou Ortega, já não vende mais mercadorias ilegais.
- Antes desse trabalho, nós identificamos que 1.500 das 4.000 lojas na Feira da Madrugada tinham irregularidades. Agora, dentro da Feira da Madrugada, não existe mais ilegalidade. Quem presenciar alguma situação irregular, pode fazer uma denúncia para a CGM ou para a Ouvidoria da Polícia Militar.
Balanço
Edsom Ortega se reuniu, no final da manhã desta segunda-feira (5), com representantes dos poderes municipal, estadual e federal para fazer um balanço das 27 operações de combate à pirataria que aconteceram em São Paulo, entre dezembro de 2011 e este mês. Segundo o secretário, foram recolhidos 36 milhões de produtos piratas, entre eletrônicos, roupas, bolsas e DVDs.
O valor das mercadorias apreendidas, segundo a pasta, pode chegar a R$ 1,9 bilhão. Já a quantia que corresponde à sonegação fiscal desses produtos, comparou Ortega, seria suficiente para a construção de 200 unidades de educação básica com atendimento para 40.000 crianças da cidade.
O secretário de Segurança Urbana disse que as fiscalizações e apreensões feitas pela Prefeitura de São Paulo devem continuar normalmente no período das festas de fim de ano.
O trabalho de inteligência da pasta, ainda segundo Ortega, também vai na direção de identificar estabelecimentos que produzem mercadorias ilegais dentro do Estado.
- A maior parte dos produtos cruza a fronteira do Brasil. Mas nós já conseguimos identificar empresas no interior de São Paulo que produziam cigarros falsificados e os vendiam em São Paulo.
- Antes desse trabalho, nós identificamos que 1.500 das 4.000 lojas na Feira da Madrugada tinham irregularidades. Agora, dentro da Feira da Madrugada, não existe mais ilegalidade. Quem presenciar alguma situação irregular, pode fazer uma denúncia para a CGM ou para a Ouvidoria da Polícia Militar.
Balanço
Edsom Ortega se reuniu, no final da manhã desta segunda-feira (5), com representantes dos poderes municipal, estadual e federal para fazer um balanço das 27 operações de combate à pirataria que aconteceram em São Paulo, entre dezembro de 2011 e este mês. Segundo o secretário, foram recolhidos 36 milhões de produtos piratas, entre eletrônicos, roupas, bolsas e DVDs.
O valor das mercadorias apreendidas, segundo a pasta, pode chegar a R$ 1,9 bilhão. Já a quantia que corresponde à sonegação fiscal desses produtos, comparou Ortega, seria suficiente para a construção de 200 unidades de educação básica com atendimento para 40.000 crianças da cidade.
O secretário de Segurança Urbana disse que as fiscalizações e apreensões feitas pela Prefeitura de São Paulo devem continuar normalmente no período das festas de fim de ano.
O trabalho de inteligência da pasta, ainda segundo Ortega, também vai na direção de identificar estabelecimentos que produzem mercadorias ilegais dentro do Estado.
- A maior parte dos produtos cruza a fronteira do Brasil. Mas nós já conseguimos identificar empresas no interior de São Paulo que produziam cigarros falsificados e os vendiam em São Paulo.
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