A inflação oficial do governo, medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), deverá encerrar 2011 em 6,4%, pontanto, dentro da meta estipulada pelo próprio Planalto.
Os dados estão em um estudo do Ministério da Fazenda divulgado nesta sexta-feira (9), que leva em conta as informações econômicas de agosto, setembro e outubro deste ano.
O patamar do índice geral de preços publicado hoje é maior que os 5,8% divulgado pela Fazenda no mesmo estudo, que levava em conta dados econômicos dos meses de maio, junho e julho.
A meta oficial do governo para a inflação é de 4,5%, com tolerância de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. Isso quer dizer que o índice pode chegar a 2,5% ou atingir 6,5% - o que ainda é admissível.
As perspectivas para os preços no ano que vem, por outro lado, são melhores. A estimativa do Ministério da Fazenda é que o IPCA fique em 4,7% - um pouco menor que os 4,8% previstos no estudo anterior.
De acordo com o ministério, os "números de novembro caminham na mesma direção e mostram reversão da trajetória de alta dos preços, iniciada em setembro de 2010, e muito determinada pelos elevados preços internacionais dos alimentos e por altas atípicas em preços administrados".
- Daqui em diante, espera-se que a inflação desacelere sucessivamente nos próximos meses.
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