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terça-feira, 18 de outubro de 2011

Ricardo Teixeira será intimado nesta semana a depor na Polícia Federal do Rio de Janeiro

O presidente da CBF e do COL (Comitê Organizador Local) da Copa do Mundo de 2014 será intimado a depor na PF (Polícia Federal) do Rio de Janeiro nesta semana e explicar as acusações de remessa ilegal de dinheiro ao Brasil e lavagem de dinheiro. O irmão do dirigente, Guilherme Teixeira, também deve ser ouvido.

O chefe da Delefin (Delegacia de Repressão a Crimes Financeiros), delegado Vitor Hugo Poubel, abriu inquérito contra o cartola nesta segunda-feira (17), atendendo ao requerimento do procurador da República no Rio de Janeiro, Marcelo Freire, após denúncias envolvendo o principal dirigente do futebol brasileiro.


Em entrevista exclusiva ao R7, Poubel confirmou que Teixeira será intimado a depor ainda nesta semana. As explicações serão usadas na primeira fase de investigações, que deve durar cerca de 30 dias.

- Hoje (segunda-feira) foi instaurado o inquérito e acionamos todos os nossos mecanismos de investigação, como análises e pesquisas. Ele (Ricardo Teixeira) vai ser intimado ainda nesta semana para prestar esclarecimentos na PF. Deve comparecer e o nosso trabalho vai ser o de esclarecer as acusações que foram feitas contra ele.

Andrew Jennings, jornalista da TV britânica BBC, também deve ser intimado a depor. É dele uma série de reportagens que apontam que o cartola teria recebido propinas que somam quase R$ 15 milhões (US$ 9,5 milhões). Os depósitos, 21 no total, ocorreriam desde o início dos anos 90 e viriam da empresa de marketing esportivo ISL, e podem ter sido feitos em troca do direito de transmissão dos jogos e dos contratos de patrocínio para as Copas do Mundo.

O dinheiro era depositado na Sanud, empresa sediada no paraíso fiscal de Liechtenstein, na Europa. A Sanud é ligada à RLJ, instalada no Rio e que tem como sócio o próprio Ricardo Teixeira. No Brasil, Guilherme Teixeira, irmão do cartola, é responsável por assinar pela empresa. A Sanud, ligada a RJL (do presidente da CBF), é o principal elo do sistema de remessas de dinheiro para paraísos fiscais no exterior. Há cerca de dez anos, o Congresso abriu duas CPIs (Comissão Parlamentar de Inquérito) envolvendo as empresas em 13 crimes, entre eles lavagem de dinheiro.

O pedido de investigação foi feito pelo presidente do PRB (Partido Republicano do Brasil), Marcos Pereira. O PRB pede que, "no mínimo", Ricardo Teixeira seja afastado das decisões sobre os investimentos para a Copa em obras de infraestrutura e nos estádios, que contam com dinheiro público.

A representação feita por Marcos Pereira menciona as diversas denúncias veiculadas pela TV Record, que mostram que o patrimônio de Teixeira é incompatível com seu salário na CBF, estimado entre R$ 70 mil e R$ 80 mil mensais.

As reportagens, que foram ao ar desde junho, mostram mansões de Teixeira em Búzios e Intanhangá (RJ) e também na Flórida (Estados Unidos), além de uma fazenda de gado em Piraí (RJ).

A série revela que a riqueza de Teixeira indica possível relação com uma investigação internacional, feita pela TV britânica BBC, que aponta que o cartola teria recebido propinas que somam quase R$ 15 milhões (US$ 9,5 milhões). Os depósitos, 21 no total, ocorreriam desde o início dos anos 90 e viriam da empresa de marketing esportivo ISL, em troca do direito de transmissão dos jogos e dos contratos de patrocínio para as Copas do Mundo.

Os promotores podem também pedir à Justiça da Suíça documentos que comprovariam o recebimento de suborno pelo dirigente e por seu ex-sogro e inspirador como cartola de futebol, o ex-presidente da Fifa João Havelange.

Fonte: R7.com

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