Após operação contra a pirataria, shoppings são lacrados no centro de São Paulo

O Shopping Lotte, localizado na Liberdade, e o Edifício Nazaré, na Sé, ambos na região central da capital paulista, foram lacrados, na manhã deste sábado (1°), após a realização de uma operação de combate à pirataria na semana passada. Além do comércio de produtos ilegais, ambos os locais não apresentavam alvará de funcionamento, segundo a Secretaria de Segurança Urbana. Ambos os prédios foram emparedados.

A operação no Shopping Lotte, que terminou na segunda-feira (26), apreendeu de 341 mil produtos ilegais em 40 lojas irregulares Segundo a secretaria da Prefeitura da capital, também foram apreendidos no local três máquinas de reprodução de CDs e DVDs - cada máquina é capaz de reproduzir 990 mídias falsificadas por hora.

Das 45 lojas do shopping, 33 não apresentaram nota fiscal, sete apresentaram notas parciais e cinco apresentaram notas de todos os produtos expostos, que foram para análise da Receita Estadual e não tiveram apreensão. A secretaria informou ainda que o estabelecimento não apresentou alvará de funcionamento. A Subprefeitura da Sé identificou que o último alvará liberado para o imóvel era para um bingo, que foi fechado há mais de dois anos.

Durante a vistoria no shopping, foram identificadas 34 pessoas, destas 16 são brasileiros e 18 estrangeiros. Os responsáveis pelo empreendimento, pelas lojas e pelos produtos ilegais serão indiciados pelo DEIC (Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado).

Foram identificadas 15 pessoas, sendo brasileiras e duas estrangeiras. A documentação dos estrangeiros está analisada pela Polícia Federal. Eles podem responder criminalmente se comprovados envolvimentos na pirataria e podem até ser expulsos do país. A polícia levou três pessoas para o Distrito Policial, sendo três delas para o Deic (Departamento de Investigação sobre Crime Organizado) e outra ao 8º DP por desacato à autoridade.

No edifício Nazaré, que fica na rua Carlos de Souza Nazaré, foram apreendidos 230 mil mídias piratas. Havia mercadorias estocadas em veículos, que eram localizados como depósitos e ficavam em um estacionamento próximo ao local.

Foram identificadas 15 pessoas, sendo 13 brasileiras e duas estrangeiras. A documentação dos estrangeiros está sendo analisada pela Polícia Federal. Eles podem responder criminalmente se comprovados envolvimentos na pirataria e podem até ser expulsos do país. A polícia levou três pessoas para o Distrito Policial, sendo três delas para o Deic (Departamento de Investigação sobre Crime Organizado) e outra ao 8º DP por desacato à autoridade.