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sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Bolsa sobe quase 8% na semana, maior alta desde 2009; dólar fica abaixo de R$ 1,70

A Bolsa brasileira disparou nesta semana, acompanhando o otimismo dos mercados internacionais após um acordo na Europa para a crise da dívida grega.

O Ibovespa, principal índice das ações na Bolsa paulista, fechou em alta de 0,41% nesta sexta, aos 59.513,13 pontos. Na semana, a valorização é de 7,71%, a maior valorização semanal desde 08 de maio de 2009 (quando ganhou 8,68%).

Em outubro, a Bolsa registra alta de 13,74% e no ano, prejuízo de 14,13%.

O dólar comercial teve desvalorização de 5,40% no acumulado da semana e fechou pela primeira vez desde 9 de setembro abaixo de R$ 1,70 na venda. A moeda teve queda de 1,44% nesta sexta, cotada a R$ 1,684.

Bovespa

A Bovespa sustentou-se no azul desta sexta-feira, no fim de uma sessão volátil, com o investidor indeciso entre realizar os lucros da véspera ou continuar comprando ações, devido à menor tensão com a Europa.

O analista José Goés, da Stock Asset, considerou que o mercado mostrou força, já que na quinta-feira o Ibovespa havia subido 3,72%, o que poderia convidar um movimento de realização de lucros.

"A Bolsa mostrou força. Depois da alta da véspera poderia ter tido realização, mas o mercado se manteve", disse.

Segundo ele, o comportamento da ação da Petrobras (PETR4) foi uma das principais influências. O papel subiu 3,06%, a R$ 21,58.

Logo após o fechamento do mercado, uma fonte revelou à Reuters que a companhia vai elevar os preços da gasolina e do óleo diesel nas refinarias a partir da semana que vem.

Outros destaques de alta da sessão foram Brasil Foods (BRFS3) e Hering (HGTX3), com ganhos de 1,54% e 3,55%, respectivamente. Os papéis foram influenciados positivamente pelos resultados acima das expectativas no terceiro trimestre.

Na outra ponta, Lojas Renner (LREN3) desabou 7,53%, devido a resultado pior que o esperado.

Dólar

Se confirmado esse ritmo, será o maior tombo mensal desde abril de 2003, quando a moeda desabou 13,2%, poucos meses após a posse de Luiz Inácio Lula da Silva como presidente da República.

A baixa da taxa de câmbio compensa, em parte, a disparada de 18% na cotação verificada no mês passado, em meio à escalada das preocupações com a crise de dívida na Europa.

De acordo com profissionais consultados pela Reuters, o acordo entre líderes europeus para combater a crise de dívida da região, acertado na véspera, trouxe de volta, ao menos por ora, a tranquilidade aos mercados, o que favorece o retorno dos investimentos a países com fundamentos sólidos e elevados rendimentos, como o Brasil.

"A Europa tirou a aversão ao risco e agora os fundamentos da economia brasileira se tornam mais importantes", afirmou o economista-chefe do Espirito Santo Investment Bank, Jankiel Santos.

Na véspera, os mercados financeiros globais tiveram um dia de euforia, depois que autoridades europeias chegaram a um acordo envolvendo a participação de credores privados na ajuda à Grécia e o reforço no fundo de resgate da região, que pode chegar a 1 trilhão de euros.

O acordo amenizou temores quanto a um contágio da crise de dívida da Europa e a seus efeitos sobre a economia global.

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