A Operação Alquimia, realizada pela Polícia Federal em parceria com Receita Federal, começou na última quarta-feira (17) para cumprir 31 mandados de prisão temporária, além da apreensão de bens. No entanto, até esta sexta-feira (19), apenas 23 pessoas foram presas, ou seja, oito procurados pela PF ainda estão soltos.
O delegado da Polícia Federal responsável pela operação, Alexandre Leão, afirma que essas pessoas já são consideradas foragidas pela Justiça.
- A partir do momento que existe uma ordem de prisão para elas e a ordem não é cumprida porque elas não foram localizadas, elas são consideradas foragidas. Só que essa ordem de prisão é temporária, com duração de cinco dias, podendo ser prorrogada.
Nesta sexta-feira, a assessoria da PF confirmou que cinco das 23 pessoas que foram detidas entraram com habeas corpus para conseguir a liberdade, mas a Justiça Federal negou o pedido. Isso quer dizer que os presos passarão ao menos o fim de semana na cadeia, embora possam ser liberados na segunda-feira (22), segundo Leão.
- São cinco dias a partir do momento que o mandado é cumprido. Entre os que foram presos, existe a possibilidade de sair depois de cinco dias após a data da operação, que foi quarta-feira. Isso se não for prorrogada a ordem [pela Justiça]. Agora, os que não foram presos, a qualquer momento em que forem localizados serão presos e ficarão, pelo menos, cinco dias também.
Na ação, que contou com 650 policiais, além de auditores da Receita, foram apreendidos quase 2,5 kg de ouro em barra, R$ 40 mil em dinheiro em apenas um dos locais, oito jet ski e uma lancha em uma ilha localizada na Bahia, três armas de fogo, quase uma centena de veículos, máquinas industriais das empresas envolvidas, documentação contábil, HDs e mídias computacionais, entre outros. Uma ilha na Bahia também foi confiscada.
0 comentários:
Postar um comentário