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quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Crea-RJ cassa registro de engenheiro que liberou parque onde houve acidente na zona oeste

A Câmara Especializada em Engenharia Mecânica do Crea-RJ (Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia) decidiu nesta quinta-feira (25) pelo cancelamento do registro profissional de Luis Soares Santiago. O engenheiro, que não compareceu à reunião, foi o responsável pelo laudo de autorização do parque de diversões Glória Center, na zona oeste, onde um brinquedo se soltou da base e matou duas pessoas no último dia 14.

De acordo com a assessoria do conselho, Santiago poderá recorrer. Caso a plenária do Crea mantenha a decisão inicial, o engenheiro teria de apelar ao Confea (Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia), em Brasília. Esta seria a última chance para ele manter o registro.

Essa é a primeira vez em 76 anos da existência do Crea-RJ que um profissional tem o registro cassado, fato que foi lamentado pelo presidente da entidade, Clayton Vabo.

- Nos entristece ter de tomar uma decisão como esta, mas não podemos permitir que a sociedade continue à mercê desse tipo de profissional. É preciso que os profissionais tenham em mente a responsabilidade que seu trabalho representa e que falhas podem custar a vida de pessoas.

O advogado de Santiago, Jair Leite Pereira, disse que seu cliente não recebeu qualquer convocação para prestar esclarecimentos nesta quinta-feira. Indignado com a decisão, ele afirmou que irá entrar com recurso.

- Ele foi convocado para ir lá dia 31, não hoje. É um absurdo. Ele tinha o direito de ser ouvido. Agora, vou entrar com recurso para tentar reparar esse erro.

A punição a Santiago pode não se restringir ao âmbito profissional. O engenheiro foi indiciado por falsidade ideológica pela titular da Delegacia do Recreio dos Bandeirantes (42ª DP), Adriana Belém.

A dona do Glória Center, Maria Glória Pinto, e seu filho, Leandro Pinto Ribeiro, foram indiciados por lesão corporal e duplo homicídio doloso, quando há intenção de matar.

Os cinco organizadores do evento no qual o parque estava instalado foram indiciados pro falsidade ideológica. Entre eles, estão a representante da associação de moradores de Vargem Grande e o dono de um bloco carnavalesco do bairro.

Segundo a delegada, todos os envolvidos na promoção da festa omitiram a presença dos brinquedos no momento em que pediram autorização à prefeitura. O evento tinha aval somente para instalação de um palco para shows e barraquinhas.

topo parque

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