Indicado como defensor da bilionária e polêmica obra de um Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) em Cuiabá, o vice-presidente da República, Michel Temer, negou nesta sexta-feira (25) que tenha interferido para o Ministério das Cidades adotar essa iniciativa em vez da menos custosa construção de corredores de ônibus rápido na capital mato-grossense. O projeto faz parte dos preparativos para a Copa do Mundo de 2014.
Em nota, Temer disse não ter recebido nenhum pedido o governador Silval Barbosa, também do PMDB para “interferir em processo de mobilidade urbana do Ministério das Cidades para a Copa do Mundo de 2014, ou em relação à aprovação pelo Ministério do Planejamento dessas mudanças”. As duas pastas participam do GCopa, formado para criar as condições para a realização do mundial de futebol no Brasil.
De acordo com o jornal “O Estado de S. Paulo”, funcionários do Ministério das Cidades alteraram uma nota técnica que sugeria descartar o VLT, que custaria R$ 1,2 bilhão. O ministro Mario Negromonte admitiu que pediu a alteração do parecer, mas reforçou que ele não tinha sido aprovado pela equipe técnica da pasta e era uma opinião do analista Higor Guerra. As obras de ônibus custariam R$ 700 milhões.
Temer afirmou que em 9 de agosto deste ano “o governador reivindicou do governo federal créditos da Lei Kandir em razão de exportações de produtos agrícolas do Mato Grosso” e que nenhum outro assunto foi tratado. Na quinta-feira (24), o Ministério das Cidades afirmou que mudança de modal de transporte só foi feita por disposição do governador Silval Barbosa.
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
Temer nega pressão para construção de obra polêmica em Cuiabá
16:12
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