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sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Testes para detectar origem de cólera no Haiti sairão no fim de semana

A ONU (Organização das Nações Unidas) informou nesta sexta-feira (29) que espera ter no final de semana o resultado dos novos testes de laboratório sobre a origem do surto de cólera que afeta o Haiti e já matou mais de 300 pessoas.

De acordo com a mídia local, a epidemia poderia ter sido provocada por militares que fazem parte das forças de paz e estariam contaminados, mas testes preliminares deram resultado negativo.

Os exames foram conduzidos pelo governo local a partir de amostras coletadas perto das instalações do batalhão do Nepal. Na quarta-feira (27) e na quinta-feira (28), a Missão das Nações Unidas para Estabilização do Haiti (Minustah) voltou a recolher material na área.

OMS diz que não existem provas sobre origem

Em uma entrevista concedida em Genebra, porta-vozes da Organização Mundial da Saúde (OMS) comentaram que não há, por enquanto, nenhuma prova sobre a causa do surto de cólera. Há 100 anos não eram registradas ocorrências do tipo na nação caribenha.

O comandante das tropas de paz no Haiti, o general brasileiro Luiz Guilherme Paul Cruz, visitou a área afetada e as instalações militares. À Rádio ONU, ele explicou que não foram encontrados indícios de contaminação nas bases.
- Não há nenhuma evidência que nos diga que eles [os soldados] possam ter sido a fonte. Estou aqui hoje, na base principal do Nepal em Bel-Air, e não há, nem houve, nenhum soldado doente.

Hipótese acredita que bactéria estava "adormecida"

Outra hipótese para o surgimento da doença é que alguns casos antigos tenham permanecido "adormecidos". Até agora, pelo menos 4,6 mil pessoas foram hospitalizadas com sintomas da enfermidade, que se manifestou inicialmente na região de Artibonite, no centro do país.

Depois dos primeiros dias do surto, as autoridades locais começaram a dizer que a cólera tinha se estabilizado, baseado na redução do número de mortes. Nas últimas 24h, 25 óbitos teriam sido registrados.

A situação é crítica devido às más condições de higiene do Haiti, onde 1,3 milhão de moradores ainda vive em acampamentos provisórios após o terremoto de janeiro, que matou pelo menos 230 mil pessoas.

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