O candidato do PSDB à Presidência, José Serra, cancelou agenda programada para a tarde desta quarta-feira no estádio do Maracanã, no Rio, após levar uma pancada na cabeça durante confronto
entre militantes do PSDB e do PT.
O presidenciável participava de uma caminhada em Campo Grande (zona oeste do Rio), quando foi atingido
por um rolo de adesivos na testa, logo acima do olho direito.
Ele foi encaminhado para o Hospital Samaritano, em Botafogo (zona sul) para avaliar eventuais consequências da agressão. De acordo com o médico Jacob Kligerman, que o atendeu, não foi constatad
a nenhuma irregularidade na tomografia.
Segundo Kligerman, Serra disse ter sentido náuseas e tonturas após a agressão. O médico, ex-secretário de saúde na gestão de Cesar Maia, afirmou não ter visto nenhum ferimento aparente no candidato, mas decidiu encaminhá-lo para a tomografia por precaução.
Kligerma
n afirmou ter recomendando ao candidato que cancelasse sua agenda e ficasse em repouso por 24 horas.
Em nota, a campanha de Serra afirmou que ele foi surpreendido durante uma caminhada "pacífica".
"Nossa ca
ndidatura reafirma sua posição pela paz, tolerância e um governo de unidade nacional, pois entende que esse é o único caminho para o progresso no Brasil."
"O PT tem tropa de choque. Não sei se foi previsto ou não, mas eles fazem no piloto automático. Lembra a tropa dos nazistas? É típico de movimentos fascistas", disse Serra, após a agressão.
Segundo o empresário Ronaldo Cezar Coelho, que acompanhava a caminhada, Serra foi atingido na saída de uma drogaria. "Fomos emparedados", afirmou.
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