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terça-feira, 19 de outubro de 2010

Com libertação de presos políticos, Cuba esvazia oposição interna

Movimento Cristão de Libertação e Damas de Branco perdem integrantes com o compulsório envio dos dissidentes à Espanha

Ao realizar em julho um acordo com a Igreja Católica e a Espanha para libertar 52 presos políticos, Cuba alcançou dois objetivos de uma só vez. Com o anúncio da maior libertação em massa em décadas na Ilha, diminuiu a pressão internacional desde a morte em fevereiro do prisioneiro Orlando Zapata, após uma greve de fome de 85 dias pela qual exigia melhores condições prisionais. Segundo, esvaziou internamente o movimento de oposição, condicionando a libertação ao compulsório envio dos dissidentes à capital espanhola, Madri.

“O governo cubano é hábil, no pior sentido do termo. Enquanto emite falsos sinais de mudança à Europa e aos EUA, livra-se do peso dos presos de consciência, que no desterro são desativados em termos de política interna”, afirmou o ativista dos direitos humanos Elizardo Sánchez, fundador da Comissão de Direitos Humanos Cubanos e de Reconciliação Nacional.

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