O governo do Iêmen fechou nesta quarta-feira (23) o escritório da rede de televisão Al Jazeera na capital Sanaa e retirou a licença de trabalho de seus correspondentes por acusação de "falta de credibilidade e imparcialidade" na cobertura dos protestos ocorridos no país contra a ditadura de Ali Abdullah Saleh, há três décadas no poder.
Um dirigente do governo, não identificado, informou em comunicado divulgado pela imprensa local que a emissora "persistiu de maneira flagrante em desvirtuar os fatos e propagar mentiras e rumores sobre o que acontece no Iêmen".
Ele disse que "entre as mentiras estão notícias sobre demissões fictícias de embaixadores, diplomatas, altos comandantes militares e líderes iemenitas".
Além disso, o dirigente acusou os correspondentes da Al Jazeera de "exagerar os fatos para provocar confusão e caos na população”, o que transmitiria uma “má imagem aos telespectadores árabes e estrangeiros".
Entre as "falsidades" divulgadas, segundo o dirigente, está uma fita de vídeo que mostra casos de torturas em uma prisão iraquiana, mas que a rede de televisão indicou que se tratava de incidentes durante um motim no último dia 6 em um presídio de Sanaa. A Al Jazeera pediu nesta quarta desculpas pela transmissão desse vídeo e informou que ele fora gravado em "uma prisão de outro país".
País já expulsou correspondentes
O dirigente advertiu também que o governo do Iêmen tem o direito de processar judicialmente a emissora, enumerando as causas que levaram ao fechamento da Al Jazeera.
- Pela atividade contrária à unidade, à estabilidade e à segurança do Iêmen, ao instigar a intolerância e a violência em uma tentativa de gerar uma guerra civil.
Um dirigente do governo, não identificado, informou em comunicado divulgado pela imprensa local que a emissora "persistiu de maneira flagrante em desvirtuar os fatos e propagar mentiras e rumores sobre o que acontece no Iêmen".
Ele disse que "entre as mentiras estão notícias sobre demissões fictícias de embaixadores, diplomatas, altos comandantes militares e líderes iemenitas".
Além disso, o dirigente acusou os correspondentes da Al Jazeera de "exagerar os fatos para provocar confusão e caos na população”, o que transmitiria uma “má imagem aos telespectadores árabes e estrangeiros".
Entre as "falsidades" divulgadas, segundo o dirigente, está uma fita de vídeo que mostra casos de torturas em uma prisão iraquiana, mas que a rede de televisão indicou que se tratava de incidentes durante um motim no último dia 6 em um presídio de Sanaa. A Al Jazeera pediu nesta quarta desculpas pela transmissão desse vídeo e informou que ele fora gravado em "uma prisão de outro país".
País já expulsou correspondentes
O dirigente advertiu também que o governo do Iêmen tem o direito de processar judicialmente a emissora, enumerando as causas que levaram ao fechamento da Al Jazeera.
- Pela atividade contrária à unidade, à estabilidade e à segurança do Iêmen, ao instigar a intolerância e a violência em uma tentativa de gerar uma guerra civil.
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