O sábado (12) foi marcado pelo clima de luto em todo o Japão. Cenas da tragédia causada pelo forte terremoto seguido de tsunami foram exaustivamente mostradas na televisão japonesa.
A imagem de idosos sendo salvos das fortes ondas vindas do mar gelado e das casas e veículos sendo arrastados pelas águas emocionaram os japoneses, ainda incrédulos com o desastre.
A preocupação das autoridades agora é com a usina nuclear de Fukushima, em que um dos reatores ameaça derreter.
O governo já pediu a retirada da população local, para evitar mais tragédias.
Região agrícola
O terremoto mais forte já registrado na história do Japão ganhou o nome de Tohoku Jishin, ou Terremoto do Nordeste.
O tremor atingiu uma das regiões mais pobres do país, formada por seis províncias: Aomori, Akita, Iwate, Fukushima, Yamagata e Miyagi, cuja capital é Sendai, o local mais próximo do epicentro do tremor.
A região abriga uma população de pouco mais de 9,4 milhões de habitantes e sua economia é baseada na agricultura.
Conhecida popularmente como "celeiro do Japão", é de lá que sai boa parte da comida que é consumida pelos japoneses. Arroz, legumes, frutas e pescados são os principais produtos locais.
Putin falou sobre o assunto em uma reunião com o titular da pasta de Energia, Igor Setchine, e com o responsável pela Rosatom (a agência russa de energia nuclear), Sergueï Kirienko. O encontro também contou com a participação do vice-ministro das Situações de Emergência, Rouslan Tsalikov.
- É preciso controlar com o maior cuidado possível a situação no Extremo-Oriente russo e comprovar ainda mais uma vez os meios disponíveis para enfrentar tal situação.
As autoridades russas, no entanto, mostram-se tranquilizadoras em relação a uma ameaça de poluição radioativa.
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