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segunda-feira, 28 de março de 2011

Obama defende intervenção na Líbia, mas diz que não quer outro Iraque

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, defendeu nesta segunda-feira (28) a intervenção das forças americanas e aliadas na Líbia. Falando sobretudo aos eleitores do país, já saturados do envolvimento em duas frentes de guerra no Oriente Médio, Obama disse que não poderia ignorar um massacre na Líbia, mas avisou que o país não será um novo Iraque, lembrando os oito anos de combate e os quase R$ 1,6 trilhão (U$S 1 trilhão) gastos naquela guerra.

O presidente defendeu uma ação rápida e preventiva, para evitar um banho de sangue no país, lembrando a intervenção na Bósnia, em 1999, “que durou apenas 31 dias”.

Obama disse que após a intervenção no Iraque, o povo do país “hoje tem mais esperanças”. Ele disse, no entanto, que a guerra no país árabe durou oito anos e custou quase US$ 1 trilhão (R$ 1,6 trilhão), “algo que não podemos gastar nem que devemos repetir”, disse.

Com a declaração, Obama tenta responder às críticas da oposição, que questionam o porquê de os EUA abrirem uma terceira frente de batalha, após Iraque e Afeganistão.

O presidente fez questão de ressaltar a transferência do comando das operações para a Otan (aliança militar do Ocidente) na próxima quarta-feira. Mas também se lembrou da responsabilidade histórica dos EUA, como polícia do mundo (embora tenha tentado afastar essa ideia).

- Por gerações, os Estados Unidos desempenharam um papel único, como âncora da segurança global. Nós usamos a força para resolver muitos desafios que se colocaram no mundo. Nós temos a responsabilidade de agir. É o que está ocorrendo na Líbia.

O presidente lembrou que os EUA não estão sós na batalha contra Gaddafi, a quem voltou a pedir a saída. Obama ressaltou o papel desempenhado por aliados como o Reino Unido e a França, lembrando que os países estão agindo de acordo com uma "histórica resolução" da ONU, que autorizou a criação de uma zona de exclusão aerea no país.

Forças de Gaddafi reagem a avanço dos rebeldes

As forças leais a Gaddafi entraram em confronto no início da noite desta segunda-feira com os rebeldes que avançam ao oeste, rumo à cidade natal do ditador, Sirte. O enfrentamento se deu em Bin Jawad.

Após atacar a cidade costeira, forças de Gaddafi fugiram, segundo a rede britânica BBC.

Mais cedo, a oposição chegou a anunciar a tomada de Sirte, o que foi desmentido mais tarde. As forças rebeldes estão a cerca de 80 km da cidade natal de Gaddafi, considerado um ponto simbólico na campanha para a tomada de Trípoli, a capital e reduto do ditador.

EUA dizem ter atacado comando-chave de Gaddafi

As forças de coalizão que controlam a zona de exclusão aérea sobre a Líbia atacaram a sede do comando de uma das unidades mais leais ao líder líbio, Muammar Gaddafi, que tem sido a mais ativa nos ataques a civis, afirmou o almirante americano Bill Gortney nesta segunda-feira, sem citar onde ocorreu o ataque.

Gortney, diretor do Estado Maior Conjunto do Exército dos EUA, disse a repórteres que a coalizão disparou seis mísseis de cruzeiro tipo Tomahawk nas últimas 24 horas e realizou 178 sobrevoos, a maior parte deles para ataques contra alvos militares de Gaddafi.]

Ele disse que os EUA não têm registros confirmados de mortes de civis causadas pelas forças da coalizão desde que começaram a cumprir a resolução do Conselho de Segurança da ONU, que autorizou a ação militar para proteger civis líbios dos ataques de Gaddafi.


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