Ainda segundo a prefeitura, o local foi invadido em 2004, e um cadastramento feito em 2010 mostra que, no total, são 5.500 pessoas. O terreno, segundo a prefeitura, pertence à massa falida da empresa Selecta, do grupo de Naji Nahas, que entrou com o processo para a retirada das famílias no momento da invasão.
A decisão da Justiça para a reintegração foi dada no fim do ano passado, segundo a Prefeitura, que também não informou qual a data determinada pela Polícia Militar para o despejo dos moradores.
Reunião
Na manhã de sexta, um grupo com representantes do acampamento se reuniu com representantes da OAB ( Ordem dos Advogados do Brasil e de lideranças sindicais para tentar definir o futuro dos moradores da área.
A liderança do movimento vem fazendo manifestações contra a retomada do imóvel, inclusive dentro do saguão da prefeitura. Na quinta-feira, o protesto foi feito no bairro, segundo a prefeitura.
De acordo com o PSTU (Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado), representantes de 18 sindicatos, além de movimentos sociais, partidos políticos e entidades estudantis, participaram de um ato em solidariedade ao Pinheirinho que aconteceu pela manhã, em frente à ocupação. Cerca de 500 moradores também participaram da manifestação.
Além do ato, os sindicatos farão mais ações de apoio, segundo o PSTU. Nesta sexta-feira, haverá uma série de mobilizações simultâneas nas fábricas, para pedir apoio dos trabalhadores contra a desocupação, e uma vigília na OAB. No sábado, haverá uma agitação com panfletagem na Praça Afonso Pena. Foram confeccionados 20 mil adesivos e 50 mil panfletos em apoio à resistência do Pinheirinho.
Fonte: R7.com
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