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sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Brasileiros não podem baixar games para iPad

O iPad chegou às lojas brasileiras nesta sexta-feira (3), mas os usuários do aparelho no país não vão poder usar um dos maiores atrativos do aparelho: baixar games no App Store, a loja de aplicativos da Apple, fabricante do produto. O mesmo já acontece com os usuários de iPhone e iPod Touch.

O problema é que, pela legislação brasileira, os jogos eletrônicos precisam passar por análise do Ministério da Justiça e receber a classificação indicativa de idade recomendada para o uso do jogo (livre, dez anos, 12 anos, 14 anos, 16 anos, 18 anos). Isso deve acontecer antes do lançamento no mercado.

Mas, no caso da App Store, há milhares de jogos disponíveis, produzidos por vários desenvolvedores independentes, e essa lista é atualizada a todo momento. Por isso, segundo a Apple, não é possível fazer com que todos os games sejam submetidos ao ministério.

A Apple faz uma classificação própria sobre a indicação dos games, mas ela não vale no país. A empresa diz que “apenas segue a lei brasileira” e, por isso, não pode oferecer o serviço. Mas há desenvolvedores de jogos que burlam essa restrição e oferecem jogos ao “maquiar” os aplicativos e colocá-los em outras classificações, como “entretenimento”.

O ministério abriu no mês passado um debate público sobre a classificação indicativa. Hoje, cinco portarias regulam o assunto, o que inclui games, jogos de RPG, filmes exibidos no cinema e em DVD, programas de TV e obras de festivais e mostras.

A ideia é simplificar isso e produzir apenas uma portaria para essa classificação. O objetivo do debate é “coletar argumentos de pais, produtores e distribuidores de filmes, emissoras de televisão e qualquer interessado sobre o tema para atualizar os critérios da classificação indicativa”. Para participar é preciso acessar o site http://culturadigital.br/classind. O prazo acaba no próximo dia 18, e a nova portaria deve ser publicada ainda neste ano.

Conheça o iPad

A Apple diz que o iPad permite que os usuários “se conectem a seu conteúdo e seus aplicativos de uma forma mais intimista, intuitiva e divertida do que nunca”. É possível navegar na internet, ler e-mails, compartilhar fotos, assistir a vídeos em alta definição, ouvir músicas e jogar games. O aparelho, que tem tela sensível ao toque, tem 13,4 mm de espessura e pesa 0,68 kg, o que facilita o transporte.

Entre os pontos fracos está a falta de entrada USB, que permite a conexão rápida com outros aparelhos ou pendrive. O iPad não tem câmera e não consegue carregar sites animados que usam o formato Flash.

O aparelho poderá ser comprado pelo site da Apple e em revendas. Por enquanto, as vendas ainda não deverão ocorrer por meio das operadoras de celular, como acontece com o iPhone, apenas por lojas e sites autorizados.

O modelo mais barato é o de 16 gigabytes de memória com conexão à internet apenas por Wi-Fi, que vai custar R$ 1.649. A versão só com Wi-Fi de 32 gigabytes vai sair por R$ 1.899 e a de 64 gigabytes, por R$ 2.199.

Os modelos com conexão por Wi-Fi e 3G custam no mínimo R$ 2.049, para a versão com 16 gigabytes. Há também opções de 32 gigabytes (R$ 2.299) e de 64 gigabytes (R$ 2.599).

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