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quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Justiça nega liberdade para PMs envolvidos no caso do filho de Cissa Guimarães

O TJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro) não aceito os pedidos de liberdade dos ex-policiais militares Marcelo José Leal Martins e Marcelo de Souza Bigon, acusados de cobrarem propina para liberar Rafael Bussamra, que confessou ter atropelado o filho da atriz Cissa Guimarães, Rafael Mascarenhas, em dia 20 de julho, no túnel Acústico, na Gávea, zona sul do Rio de Janeiro.

De acordo com a assessoria de imprensa do TJ, no último dia 4 o mérito do habeas corpus de Martins – o pedido de liberdade – foi julgado e negado. Já o de Bigon somente a liminar (pedido para decisão provisória) foi negada. O julgamento final do habeas corpus ainda vai acontecer.

Mascarenhas morreu horas depois do acidente no hospital Miguel Couto, na zona sul. Ele andava de skate no túnel, que estava fechado, quando foi atingido pelo carro de Bussamra. Há informações de que o atropelador e amigos participavam de um racha.
Segundo as investigações, os dois PMs exigiram R$ 10 mil do pai de Bussamra, Roberto Bussamra, para liberar o filho depois do acidente. Após saber que a vítima do atropelamento era filho de Cissa, Roberto só entregou R$ 1.000 aos policiais.

Os PMs foram denunciados à Justiça Militar pelos crimes de corrupção passiva, falsidade ideológica e descumprimento de função. Além de cobrarem propina, eles foram acusados também de falsificar o boletim de ocorrência e de deixar o posto de patrulhamento para escoltar o carro do atropelador.

Caso sejam condenados pelos três crimes, os policiais podem pegar de três a oito anos de prisão. Ambos foram expulsos da PM no dia 5 de outubro.

Atropelador vai a júri popular

Rafael Bussamra está respondendo pelos crimes de homicídio doloso (quando há intenção de matar), corrupção ativa, fuga do local do acidente sem prestar socorro, participação em corrida não autorizada e fraude processual. Ele será julgado pelo Tribunal do Júri, espécie de júri popular.

Roberto Bussamra, o irmão de Rafael, Guilherme, e um amigo, Gabriel Ribeiro, que estaria participando de um pega (corrida) que resultou na morte de Mascarenhas, também serão julgados. Roberto responderá por corrupção ativa e por tentativa de indução ao erro de agente policial, Gabriel por participação em corrida não autorizada e Guilherme, por tentativa de indução ao erro de agente policial.


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